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Do microscópio ao campo: o laboratório que impulsiona a fruticultura paulista

Recém-reformado, o Laboratório de Micropropagação da CATI, em Tietê (SP), produz até 120 mil mudas matrizes de morango e banana por ano, que dão or...

23/12/2025 às 08h32
Por: Cidade na Rede Fonte: Secom SP
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Laboratório dispõe de salas climatizadas para preservar material que dá origem às matrizes
Laboratório dispõe de salas climatizadas para preservar material que dá origem às matrizes

Antes de chegar às feiras, mercados e à mesa do consumidor, frutas amplamente consumidas como morango e banana passam por uma etapa essencial e pouco conhecida da cadeia produtiva: o trabalho científico realizado em laboratório. É nesse ambiente controlado que se inicia o primeiro passo para frutas de qualidade, com reflexos diretos na produtividade e no desempenho das lavouras no campo.

O trabalho é desenvolvido no Laboratório de Micropropagação do Núcleo de Produção de Mudas de Tietê, unidade da Diretoria de Assistência Técnica Integral (CATI), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. No local, são produzidas mudas matrizes com alta qualidade genética e fitossanitária, utilizadas por viveiristas e produtores rurais em todo o estado.

O que são Mudas Micropropragadas?

Mudas micropropagadas são plantas produzidas em laboratório a partir de uma planta-mãe saudável. Por meio de uma técnica de clonagem em ambiente controlado, é possível obter, em pouco tempo, grande quantidade de mudas idênticas, livres de pragas e doenças e com alto padrão de qualidade. Após essa etapa em laboratório, as plantas passam por um período de adaptação em estufas, antes de serem destinadas ao plantio no campo.

Laboratório dispõe de salas climatizadas para preservar material que dá origem às matrizes
Laboratório dispõe de salas climatizadas para preservar material que dá origem às matrizes

Segundo Laura Becker, diretora técnica do laboratório, a produção é realizada exclusivamente com material vegetal regularizado. Ela explica que o laboratório trabalha com espécies já comerciais, a partir de matrizes mantidas em estufas registradas no Ministério da Agricultura. “A multiplicação ocorre conforme a demanda dos produtores, principalmente para as culturas de banana e morango, além da mandioca. A capacidade de produção da unidade é de até 120 mil mudas por ano, com expectativa de ampliação, especialmente para atender à crescente demanda por mudas de banana”, acrescenta.

O laboratório de Tietê foi inaugurado em 2018, a partir de uma demanda de produtores da região de Atibaia e Jarinu, e desde então a unidade se consolidou como referência no fornecimento de mudas matrizes adaptadas ao microclima paulista, produzidas em condições estéreis e livres de pragas e doenças.

No mês de dezembro, o Governo do Estado de São Paulo entregou a reforma completa do laboratório, com adequações estruturais e modernização das instalações. A unidade recebeu investimentos em tecnologia, incluindo um sistema de biorreatores, que permite ampliar a capacidade produtiva com maior eficiência e menor utilização de mão de obra.

Com isso, o laboratório reforça seu papel estratégico no apoio à fruticultura paulista, ao garantir material vegetal confiável, padronizado e de alto desempenho, contribuindo para a competitividade do setor e para o desenvolvimento rural no Estado de São Paulo.

Secretário executivo, Alberto Amorim, descerra placa de reforma da unidade de Tietê (SP)
Secretário executivo, Alberto Amorim, descerra placa de reforma da unidade de Tietê (SP)

Crédito para fortalecer a cadeia do morango

Como ação complementar de fomento, o Governo do Estado de São Paulo anunciou a liberação de 3 milhões de reais em crédito por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista para o cultivo de morango.

A linha de crédito permite investimentos em estufas, túneis, sistemas de irrigação e aquisição de mudas certificadas. Produtores pessoa física podem financiar até 250 mil reais, pessoas jurídicas até 500 mil reais e associações ou cooperativas até 800 mil reais. Até 30 por cento do valor pode ser destinado ao custeio, com prazo de pagamento de até 84 meses e carência de 12 meses.

Para acessar a linha do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), procure a Casa da Agricultura do seu município ou a unidade do ITESP.

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