
A contratação digital de seguros no Brasil vem crescendo com força: segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, em 2022 o canal mobile banking registrou alta de 64% nas contratações de seguros no país. Coube também ao setor segurador crescer 12,2% em 2024, totalizando R$ 435,56 bilhões em arrecadação, conforme dados da Susep e da CNseg.
Esse cenário favorece um fenômeno que, até então, estava mais associado a motoristas e prestadores de serviço: a expansão dos modelos de trabalho sob demanda. Agora, essa lógica começa a se aplicar ao mundo dos seguros. Representantes e consultores estão migrando para modelos autônomos, atuando de forma digital, sem estrutura física fixa, e podendo gerir sua rotina com flexibilidade.
Na empresa Sky Seguradora, por exemplo, esse movimento já tem nome: Sky Consultor. A plataforma permite que profissionais atuem como consultores independentes, divulgando seguros, conquistando clientes e mantendo contratos ativos. Os ganhos são vinculados à carteira de clientes mantida.
"Queremos que o consultor tenha liberdade de horário e autonomia para crescer — ele não é mero vendedor, é parceiro. Quando o contrato permanece ativo, ambos ganham", afirma Davi Anaia Pessoa, gerente de expansão da Sky Seguradora.
No modelo tradicional, o representante de seguro muitas vezes precisa de estrutura física, equipe, deslocamentos e vínculo fixo. "Na uberização aplicada ao seguro, esses intermediários ganham maior liberdade, atuando de onde quiserem, com ferramentas digitais que integram simulações, contratação online e suporte remoto", explica.
Para o profissional, os benefícios incluem redução de custos operacionais, autonomia na gestão da própria agenda e possibilidade de renda escalável. Mas o modelo também exige disciplina, domínio técnico e foco no relacionamento digital com o cliente.
Do ponto de vista da Sky, a estratégia de empoderar consultores autônomos com suporte institucional consolida um diferencial competitivo no mercado: unir tecnologia com presença humana. "Oferecemos suporte, treinamentos e estrutura digital — mas quem define como vai trabalhar é o consultor", complementa Davi.
Ainda de acordo com Davi, à medida que mais consumidores migram para jornadas 100% digitais, a adoção de plataformas digitais no setor de seguros tende a se expandir. O desafio será equilibrar autonomia e qualidade, garantindo que o cliente tenha atendimento confiável, sem perder a segurança institucional.
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