Pelo menos 10 moradores de Mimoso do Sul que recebem benefícios pela Caixa Econômica Federal, especialmente do Bolsa Família, procuraram a delegacia para registrar queixas de fraudes em suas contas bancárias.
Eles relatam que ao procurarem a agência do banco em Mimoso do Sul para sacar o dinheiro, descobriram que os valores já haviam sido transferidos para uma outra conta.
Uma das vítimas relatou ter levado um prejuízo de R$ 999,83. Ela disse que percebeu o golpe ao tentar sacar o dinheiro. Descobriu que o valor foi transferido para uma outra mulher por meio do Pix. A vítima alegou que nem utiliza o Pix e que não autorizou ninguém a fazer a transferência.
Outro caso envolve uma senhora que percebeu, ao tentar sacar seu benefício, que R$ 600 haviam sido transferidos de sua conta também sem sua permissão, e que jamais havia usado Pix ou qualquer outro serviço digital para transações.
Um homem também ficou no prejuízo. Ele relatou que ao procurar a agência descobriu que R$ 699,73 foram desviados de sua conta. Outra mulher perdeu R$ 397,36 e percebeu o golpe ao tentar receber seu benefício do Bolsa Família.
Em todos os casos, as vítimas alegaram que buscaram ajuda no banco e foram orientadas a registrar ocorrência na delegacia.
A Caixa Econômica Federal informou que já identificou ações criminosas envolvendo beneficiários do Bolsa Família e que essas atividades estão sendo investigadas em uma operação da Polícia Federal.
O banco garantiu que os clientes que sofreram prejuízos devido a esse tipo de fraude terão os valores restituídos.
Segundo a assessoria de imprensa do banco, em casos de movimentações não reconhecidas, os clientes podem realizar um pedido de contestação diretamente em uma das agências, levando CPF e documento de identificação.
Alerta ainda que cada contestação será analisada de forma individualizada, e os valores serão ressarcidos nos casos considerados procedentes.
A Caixa Econômica também ressaltou que está cooperando com os órgãos de segurança pública nas investigações e que monitora continuamente seus produtos e transações para identificar e investigar atividades suspeitas.
O banco destacou que todas as informações relacionadas a suspeitas de fraude são sigilosas e compartilhadas exclusivamente com a Polícia Federal e outros órgãos competentes.
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